terça-feira, 1 de maio de 2012

Atividade: Monitorar Status do Projeto


Atividade:  Monitorar Status do Projeto


Fonte imagem: Linhadecodigo


Capturar Status do Trabalho 

Finalidade
Coletar as informações de qualidade e de andamento do projeto para avaliar o status atual
Neste passo, o gerente de projeto captura as métricas primitivas sobre o andamento do projeto e a qualidade do produto. Os métodos a serem usados para capturar essas métricas são descritos no Plano de Métricas do projeto.

Geralmente, os membros da equipe do projeto enviam relatórios de andamento periódicos ao gerente de projeto, fornecendo as seguintes informações:

Esforço registrado com base nos pacotes de trabalho
Esforço estimado para concluir cada pacote de trabalho pelo qual eles são responsáveis
Tarefas concluídas
Produtos liberados publicados
Problemas que requerem atenção da gerência (em Registros de Revisão, por exemplo). O Gerente de Projeto pode registrar alguns ou todos esses problemas na Lista de Problemas para verificá-los e rastreá-los posteriormente.
Para obter mais informações sobre métricas, consulte Diretrizes: Métricas.

Derivar indicadores de andamento 

Para avaliar adequadamente o andamento do projeto em relação aos planos, o gerente de projeto "reúne" as métricas primitivas reportadas pela equipe de projeto a fim de fornecer um panorama geral do andamento. O Plano de Métricas do projeto descreve como essas métricas derivadas (os "indicadores de andamento") são calculadas.

Derivar indicadores de qualidade 

Além de monitorar o andamento do trabalho, o gerente do projeto também monitora a qualidade dos artefatos do projeto. As métricas de qualidade (conforme definidas pelo Plano de Métricas do projeto) são consolidadas para fornecer um panorama geral do status do projeto com base nos objetos de qualidade especificados.

Avaliar indicadores x planos 

Após derivar os indicadores de andamento e de qualidade do projeto, o gerente os compara com o estado esperado do projeto, conforme definido pelo Plano de Desenvolvimento de Software e os Planos de Iteração. Neste ponto, o gerente de projeto avaliará o seguinte:

Todas as tarefas planejadas foram concluídas?
Todos os artefatos foram publicados conforme planejado?
O esforço estimado para concluir tarefas "em andamento" está de acordo com o plano?
As métricas de qualidade (por exemplo, contagens de defeitos não corrigidos) estão dentro das tolerâncias planejadas?
O gerente de projeto também revisará os indicadores de risco identificados para cada item da Lista de Riscos, a fim de decidir se quaisquer estratégias de diminuição de riscos devem ser ativadas neste momento.

O gerente de projeto, ao revisar o andamento com base no Plano de Iteração, sempre deve ter em mente que uma iteração é delimitada por tempo. Sendo assim, ele deve considerar e reportar qual funcionalidade poderá ser omitida em uma iteração, caso pareça impossível realizar o plano original, em vez de reportar um erro de programação da iteração.

Qualquer problema reportado é capturado na Lista de Problemas do projeto (que será incluída na Avaliação de Status). Os problemas que se destinarem ao gerente de projeto deverão ser resolvidos diretamente, como parte da Atividade: Resolver Exceções e Problemas. Talvez, algumas vezes, seja necessário levantar o perfil de um problema, gerando, por exemplo, uma Solicitação de Mudança para rastreá-lo ou atualizando a Lista de Riscos, se o problema for importante ou de interesse mais amplo.

Os problemas que precisarem ser passados à Autoridade para Revisão de Projetos (PRA) são incluídos na Avaliação de Status e encaminhados à PRA para que sejam solucionados por ela. Geralmente, isso é feito durante a atividade Revisão do Projeto pelo PRA.




quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Conceito: Tipos de Testes


Ilustração 1 - FURPS, modelo qualidade de acordo com RUP
Fonte da imagem - QualidadeBR

De acordo com Bastos, 2007  a segunda dimensão do teste são os tipos de teste, todo o software visa atender uma demanda de qualidade, e para isso deve atender a certos atributos de qualidade como: funções, interface, características de tempo de resposta e de segurança, integridade, habilidade de ser instalado e executado em diferentes plataformas, habilidades de lidar com muitas requisições. Diferentes tipos de teste são implementados e executados,  cada tipo de teste tem objetivo e técnica de suporte específicos e cada técnica de teste foca em testar uma ou mais características ou atributos do objetivo do teste.
Características da qualidade, segundo o modelo Rational Unified Process (RUP), é conhecido como FURPS ( Funcionality, Usability, Reliability, Performance, Supportability) Funcionalidade, Usabilidade, Confiabilidade, Desempenho, Suportabilidade.
Functionality (Funcionalidade) – representa todo aspecto funcional do software, ou seja seus requisitos. É uma categoria com diversas subcategorias que variam de acordo com a aplicação. Sua medição considera, principalmente, o cumprimento dos requisitos especificados. Exemplo, de acordo com RUP
Teste de função: Testes destinados a validar as funções do objetivo do teste conforme o esperado, fornecendo os serviços, métodos ou casos de uso necessários. Esse teste é implementado e executado em diferentes objetivos do teste, como unidades, unidades integradas, aplicativos e sistemas.
Teste de segurança: Testes destinados a garantir que o objetivo do teste e os dados (ou sistemas) possam ser acessados apenas por determinados atores. Esse teste é implementado e executado em vários objetos de teste.
Teste de volume: Teste destinado a verificar a capacidade do objetivo do teste de lidar com um grande volume de dados, como entrada e saída ou residente no banco de dados. O teste de volume abrange estratégias de teste, como, por exemplo, a entrada de dados do volume máximo de dados em cada campo ou a criação de consultas que retornem todo o conteúdo do banco de dados ou que tenham tantas restrições que nenhum dado seja retornado.

Usability (Usabilidade) – é o atributo que avalia a interface com o usuário. Possui diversas subcategorias, entre elas: prevenção de erros; estética e design; ajudas (Help) e documentação; consistência e padrões. Exemplo, de acordo com RUP 
Teste de usabilidade: Testes que enfatizam: fatores humanos, estética, consistência na interface do usuário, ajuda on-line e contextual, assistentes e agentes, documentação do usuário e material de treinamento.

Reliability (Confiabilidade) – refere-se a integridade, conformidade e interoperabilidade do software. Os requisitos a serem considerados são: freqüência e gravidade de falha; possibilidade de recuperação; possibilidade de previsão; exatidão; tempo médio entre falhas. Exemplo, de acordo com RUP 
Teste de integridade: Testes destinados a avaliar a robustez do objetivo do teste (resistência a falhas) e a compatibilidade técnica em relação a linguagem, sintaxe e utilização de recursos. Esse teste é implementado e executado em vários objetivos do teste, como unidades e unidades integradas.
Teste de estrutura: Testes destinados a avaliar a adequação do objetivo do teste em relação a seu design e sua formação. Em geral, esse teste é realizado em aplicativos habilitados para a Web, garantindo que todos os links estejam conectados, que o conteúdo apropriado seja exibido e que não haja conteúdo órfão. Consulte Conceitos: Teste de Estrutura para obter informações adicionais.
Teste de stress: Tipo de teste de confiabilidade destinado a avaliar como o sistema responde em condições anormais. O stress no sistema pode abranger cargas de trabalho extremas, memória insuficiente, hardware e serviços indisponíveis ou recursos compartilhados limitados. Normalmente, esses testes são executados para compreender melhor como e em quais áreas o sistema será dividido, para que os planos de contingência e a manutenção de atualização possam ser planejados e orçados com bastante antecedência.


Performance (Desempenho) – avalia os requisitos de desempenho do software. Podendo usar como medida diversos aspectos, entre eles: tempo de resposta, consumo de memória, utilização da CPU, capacidade de carga e disponibilidade da aplicação. Exemplo, de acordo com RUP 
Teste de avaliação de desempenho: Tipo de teste de desempenho que compara o desempenho de um objetivo do teste (novo ou desconhecido) a um sistema e uma carga de trabalho de referência conhecidos.
Teste de contenção: Testes destinados a verificar se os objetivos do teste podem lidar de forma aceitável com as demandas de vários atores no mesmo recurso (registros de dados, memória, etc.).
Teste de carga: Tipo de teste de desempenho usado para validar e avaliar a aceitabilidade dos limites operacionais de um sistema de acordo com cargas de trabalho variáveis, enquanto o sistema em teste permanece constante. Em algumas variáveis, a carga de trabalho permanece constante e a configuração do sistema em teste é que varia. Geralmente, as medições são tomadas com base na taxa de transferência de dados da carga de trabalho e no tempo de resposta da transação alinhado. As variações na carga de trabalho normalmente incluem a emulação das cargas de trabalho médias e máximas que ocorrem dentro de tolerâncias operacionais normais. 
Perfil de desempenho: Teste em que o perfil de andamento do objetivo do teste é monitorado (inclusive fluxo de execução, acesso a dados e chamadas de função e de sistema), a fim de identificar e lidar com gargalos de desempenho e processos ineficientes.


Supportability (Suportabilidade) – os requisitos de suportabilidade agrupam várias características, como: testabilidade, adaptabilidade, manutenibilidade, compatibilidade, configurabilidade, instalabilidade, escalabilidade, localizabilidade entre outros. Exemplo, de acordo com RUP 
Teste de configuração: Teste destinado a garantir que o objetivo do teste funcione conforme o esperado em diferentes configurações de hardware e/ou software. Esse teste também pode ser implementado como um teste de desempenho do sistema.
Teste de instalação: Teste destinado a garantir que o objetivo do teste seja instalado conforme o esperado em diferentes configurações de hardware e/ou software e sob diferentes condições (como no caso de espaço insuficiente em disco ou interrupção de energia). Esse teste é implementado e executado em aplicativos e sistemas.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O Custo da Não qualidade.



Teste de Software e o Custo da Não Qualidade.

Ilustração 1: Custo
Fonte: gerenciapratica.blogspot.com

Até a década de 1990 os testes eram efetuados pelos próprios desenvolvedores do software com um nível de cobertura bastante reduzido e não permitiam que todos os defeitos pudessem ser detectados. Muitas vezes, os próprios usuários eram quem descobriam os erros quando o software já estava em produção e onde sua correção era muito mais cara.
A regra 10 de Myers indica que o custo da correção de um defeito tende a ser cada vez maior quanto mais tarde ele for descoberto (Myers, 2004). Defeitos encontrados nas fases iniciais da etapa de desenvolvimento do software são mais baratos de serem corrigidos do que aqueles encontrados na produção. Veja a ilustração 2.

Ilustração 2: Regra 10 de Myers
Fonte: Myers (2004).

     Isso ainda acontece hoje em dia e nestes casos, os testes, servem apenas para garantir que as especificações e requisitos do negócio foram realmente implementados.
Em um modelo de garantia de qualidade de software isso é insuficiente, pois as visões de qualidade mudam dependendo da área em que atuam e o próprio processo pode sofrer danos ao decorrer do mesmo. Veja a ilustração 3.
 
Ilustração 3: Diferentes Interpretações ao longo do ciclo de desenvolvimento de um software
Fonte: Revista Engenharia de Software Ed 1 - Devmedia


O custo da não qualidade de acordo com as estatísticas de mercado aponta que para cada R$1,00 investido no desenvolvimento e manutenção de software, entre R$2,00 e R$3,00 são gastos com re-trabalho. Vale lembrar que existem falhas que causam prejuízos diretos aos seus usuários ou a imagem da empresa, a qual onde o sistema está operante.
Como exemplo de custo das falhas, a empresa Symantec no dia 18 de maio de 2007 liberou uma atualização defeituosa para 50 mil usuários da China. E para recuperar a sua imagem perante seus usuários a empresa liberou uma licença do Norton por 12 meses e uma ferramenta Norton Save & Restore 2.0. Para usuários coorporativos, liberaram licença do Symatec Ghost Solution Suíte, dependendo o número de computadores infectados IDGNOW, 2007.
Outro exemplo de acordo com  jornal Estado de São Paulo Internacional Online no ano de 1988, no dia 3 de julho: Um Airbus A-300 da Iran Air é derrubado no Golfo Pérsico pelo navio de guerra americano US Vincennes, que identificou erroneamente o aparelho como um avião de ataque. Todos a bordo morrem. Estado de São Paulo Internacional Online, 2010.
Rigorosos testes em sistemas e documentações podem reduzir os riscos de ocorrência de problemas no ambiente operacional, e contribui para a qualidade dos sistemas de software se os defeitos encontrados forem corrigidos antes de implantados em produção, (Müller, Thomas, 2007 p.10). O Teste de Software pode também ser necessário para atender requisitos contratuais ou legais ou determinados padrões de mercado. Com a ajuda do teste é possível medir a qualidade do software em termos de defeitos encontrados, por características e requisitos funcionais ou não-funcionais do software como confiabilidade, usabilidade, eficiência e manutenibilidade.  
Um teste projetado adequadamente e cuja execução não encontra defeitos reduz o nível de riscos em um sistema. Por outro lado, quando os testes encontram defeitos, a qualidade do sistema aumenta quando estes são corrigidos. (Müller, Thomas – 2007 p.11)
Os tipos de testes e técnicas de teste poder ser classificados inicialmente em: Teste Caixa Branca, onde esta técnica de teste avalia o comportamento interno do componente de software e trabalha diretamente no código-fonte. Teste de Caixa Preta, onde são conduzidos na interface do software, sem preocupação com a estrutura lógica interna do software.
Dessa forma se faz necessários ter uma visão geral sobre o processo em geral, afim de podermos analisar ambos os aspectos das técnicas de caixa branca e caixa preta.
Um processo de acordo com dicionário Aurélio no item dois define processo sendo: conjunto de atos por que se realiza uma operação qualquer.  Estes conjuntos de atos se torna mais evidente na ilustração 4. O processo é formado por atividades inter-relacionadas com um objetivo especifico. Possui entradas de dados, Funções e Regras que são integradas e executadas em tarefas promovendo uma informação de saída previamente esperada.  
             
Ilustração 4: Visão geral de processos
Fonte: Bartie, 2007


--- Considerações - Thiago Galitezi 

Notem que os testes não cabem somente a área de tecnologia quantas empresas deixam de avaliar adequadamente seu produto antes de libera-lo ao seu cliente, a fim de manter o prazo de entrega ou por não existir um setor responsável pela verificação e validação do produto, existe empresas que atuam como analise por amostragem onde não são avaliados todos os produtos mas uma porcentagem do lote que acabou de ser produzindo neste cenário já é uma evolução do processo.'

Mas o quanto esta avaliação pode custar para a organização ? 

É melhor investirmos somente no setor de qualidade e deixa-lo somente no final da linha de produção para validar que o produto foi testado e pode ser liberado ao cliente ou implementarmos um processo de qualidade em toda a linha de produção? 

Com base nos estudo apresentados alinhado de acordo com a regra de 10 Myers, quanto antes identificarmos uma não conformidade entre a solicitação do cliente e o nosso processo de desenvolvimento, elaboração e criação do produto ou prestação de serviço ao cliente o valor gasto para a correção sera cada vez menos quando identificado nas primeiras etapas do processo elaboração do produto ou prestação do serviço.

O risco para a organização esta diretamente relacionado com a aplicação deste produto ou a prestação de serviço, se uma aplicação desenvolvida para identificar um avião de guerra erroneamente identificar um avião de passageiro como sendo de guerra temos a catástrofe ao qual ocasiona a morte de todos os tripulantes, fato. Mas na nossa organização poderíamos ter um problema grave caso o sistema que identifica a espessura de uma chapa estiver impreciso 2 mm (dois milímetros) sendo suficiente para ocasionar um prejuízo e desperdício da matéria prima, gerando perda financeira e depende aonde esta peça for utilizada pode ocasionar risco de vida se esta peça faz parte de um guindaste por exemplo.

Verificando o custo da não qualidade em relação a atividade fim da organização esta diretamente relacionado ao seu cliente, é mais vantajoso eu liberar um equipamento sem os devidos testes no controle de qualidade e depois enviar um técnico para a empresa para prover as devidas correções ? ou investir no controle de qualidade no meu processo de trabalho em toda a organização ? 

Muitas empresas optam pela primeira opção, mas ao meu ver deveríamos investir na segunda opção elaborando um processo de trabalho que contemplasse a qualidade em todas as suas etapas pois este ao final da linha de produção estaria apto a ser entregue com todos os testes devidamente verificados e validados, e documentados sobre seus respectivos checklist focando no que mais prezamos a SATISFAÇÃO DO NOSSO CLIENTE. 

Eu deixo uma pergunta, para as pessoas que prezam a primeira opção. 
- Até quando este cliente será seu cliente, umas vez que o produto adquirido sempre ocasiona problema e demanda mão de obra especializada do fornecedor para ter o seu correto funcionamento. 

(lembre-se que o mercado esta cada vez mais exigente e mundo globalizado, quebra as barreiras de mercado facilitando a importação de produtos e serviços)

Bom por hoje é só pessoal, pense e reflita -  (Qual o custo da minha não qualidade na minha organização)


Referências: _____________________________________________________

MYERS, Glenford J. The Art of Software Testing. Editora: John Wiley & Sons Inc, 2004.

Araujo, M.A.P.;  Souza, V.R.S.; Vale, R.C.V.; Teste de Desempenho de Aplicações Web com Apache Jmeter. Revista  Engenharia de Software Magazine. Rio de Janeiro, n.7, p.36-43, Março, 2009.

Autora: Summer Lemon.  Symantec compensa 50 mil vítimas de atualização com falha na ChinaDCA IDGNOW , 2007. disponível em < http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:Sb8_1ai9IdcJ:idgnow.uol.com.br/seguranca/2007/06/25/idgnoticia.2007-06-25.7174306115/+falha+no+update+symantec+2007&hl=pt-BR&gl=br&strip=1> acesso em 20 de março de 2010.

MÜLLER, Thomas ;  et al.   Syllabus Versão 2007Br, Editora: ISTQB  - Comissão Internacional para Qualificação de Teste de Software, 2007

BARTIE, Alexandre, Garantia da Qualidade de Software.  Editora: Altabooks, 2007





quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Melhoria contínua conduz aperfeiçoamento às inovações


As organizações de hoje enfrentam um ambiente cada vez mais dinâmico e inovador, de modo que essa condição exige uma adaptação às novas práticas de trabalho. A competição e a evolução tornaram o conhecimento e o tempo importantes diferenciais competitivos para a empresa. O conhecimento das organizações é o seu ativo mais importante, ainda que não seja contabilizado nos sistemas de informação econômico-financeiros tradicionais.   

Nesta concepção, Motta (1999, p. 135) afirma que: “ Toda a empresa possui um grande estoque de conhecimentos, além de uma imensa capacidade de reciclá-los e de aplicá-los”. Motta (1999, p.139) prossegue: “O a prendizado contínuo e a reação adaptativa confiam nos relacionamentos interpessoais, no conhecimento e ações compartilhados e na colaboração mútua para produzir  e promover novidades”. Cabe a empresa acreditar e abrir espaço aos colaboradores,  incentivando a manifestarem a sua criatividade, correrem riscos e tolerarem erros e meios para que, em um aprendizado contínuo, possam ter a liberdade de exp lorar suas habilidades, não só para descobrir problemas, como também para solucioná-los.  

De acordo com este ponto de vista, Terra (2003, p. 23) relata que: A gestão do conhecimento se materializa a partir do reconhecimento da necessidade de parar e aprender, por meio de transformações na cultura org anizacional, de ações bem focadas em termos de gerenciamento da informação, e  de uma comunidade organizacional, que leve as pessoas aos processos de suporte à Gestão do Conhecimento.   

O aprendizado é algo que deve acontecer nas organizações que estão otivadas a persistir no mercado competitivo e globalizado. Desta forma, as rganizações são concebidas como sistemas vivos, qu e existem em um ambiente mplo do qual dependem em termos de satisfação das suas várias necessidades. om essa metáfora, surge o desafio que designa oportunidades a uma série de atividades a serem inovadas, que contribui para a capacitação de auto-organização, onde se encontra o apoio da ferramenta melhoria contínua.   

Robbins (2002, p. 441) reforça este pensamento ao a firmar que “A melhoria contínua se opõe a uma das mais históricas abordage ns norte-americanas da administração, que é ver o projeto de trabalho como  algo linear, com um começo e um fim. A busca da melhoria contínua gera uma corrida sem linha de chegada.” Neste contexto, sem linha de chegada, é entender que não tem fim.  

Conforme o ciclo (PDCA) Planejar – Executar – Verificar – Agir, se baseia no método de controle de processos. Neste sentido, a análise e medição dos processos são relevantes para a manutenção e melhor ia dos mesmos. A administração planeja uma mudança, a realiza, verif ica os resultados e, dependendo deles, age para padronizar a mudança ou reiniciar o  ciclo de novas informações. Esse ciclo trata todos os processos organizacionais como processos em constante estado de aperfeiçoamento. ACTION: atua nos processos em f unção dos resultados; PLAN: estabelece as metas, determina métodos para alcança r metas; DO: executa o trabalho; CHECK: verifica os efeitos dos trabalhos executados.   

A escala de atividades projetadas para obter uma elevação de nível tem a finalidade de alcançar a inovação. De fato, o termo  global, para uma contínua política organizacional, requer fatores que se elevam a uma escala de processos, onde todos participam (COTEC,1999).   
Pela disposição da figura 2, a melhoria contínua, f undamentada na filosofia japonesa Kaisen, expressa a busca permanente por melhoramento e está relacionada à capacidade de resolução de problemas por meio de pequenos passos, alta freqüência e ciclos curtos de mudança.   

Segundo Cotec (1999 p.135-141): A melhoria contínua  pode ser utilizada para obter melhoras em qualquer das dimensões de negócio s, contribuindo com fatores básicos que contribuem para que a organização possa  reduzir seus custos, tempo, podendo trabalhar com flexibilidade e maior segurança, e principalmente melhorando seu serviço.   

 
Fonte: Cotec (1999). Adaptado pelo autor.  
Figura 1 – Fatores que contribuem para melhoria contínua.  



a) Fatores que contribuem na melhoria contínua: 
  
Sustentável: a melhoria contínua necessita de tempo para se adaptar, para obter a garantia de resultados consistentes.   
Envolve toda a companhia: todos os colaboradores têm potencial criativo para encontrar problemas e solucioná-los. Isso requer tempo e paciência dos colaboradores até que se transforme em algo natural na organização.  

Processo: sua essência está no ciclo repetitivo da aprendizagem e definição do problema.   

Focalizado: o esforço criativo dos colaboradores e da organização deve estar centrado em um alvo certo para não se preocupar com melhorias aleatórias simplesmente.   

Incremental: as mudanças devem acontecer gradativam ente, acreditando que o desafio consente em perseverança, e transmitir segu rança em cada etapa alcançada, mesmo que o processo seja lento.   

Inovação: consiste em mudança contínua, eliminando o status quo, sendo possível aplicar em qualquer tipo de problema das o rganizações, para 
compreendê-lo continuamente (COTEC, 1999).   

A melhoria contínua possibilita a condução de um pr ocesso de aprendizagem e aperfeiçoamento das inovações, adquirindo o conheci mento necessário à construção do processo, sustentado pelas condições em transfor mar o produto com vantagem competitiva, eliminando os desperdícios, reduzindo os custos e o tempo, envolvendo harmoniosamente todos os colaboradores da organização.  


b) Vantagens e desvantagens na utilização das técnicas básicas da melhoria contínua:   

As organizações vêm adotando a melhoria contínua co mo fonte de enorme potencial de inovações dos processos, convertida na  visão da filosofia de administração voltada para a satisfação do cliente e, também, para a sobrevivência de seus próprios produtos.   

Pontos que podem se tornar negativos, quando se trata de uma competição que não tem fim, e que pode causar para algumas pessoas ansiedade e estresse, causados por um clima de trabalho, que não tem mais complacência com o status quo. Significa que os colaboradores da organização não  podem mais viver das glórias já alcançadas.   


A melhoria contínua é uma ferramenta específica, que percorre um longo caminho, que implica em consolidar gradualmente capacidades dentro da organização, a fim de encontrar e resolver problema s. Dentro deste contexto podem- se incluir algumas técnicas que ajudam o desenvolvimento de sucessivos aperfeiçoamentos, tais como: Ciclo de definição dos  problemas, Brainstorming, Diagramas problema/causa, Relatório de conclusão, R egistro de volume de produção, Unfolding da política.  

c) A figura 2 apresenta o ciclo de definição de problemas:  




Fonte: Cotec (1999). Adaptado pelo autor. 
Figura 2 – Ciclo de definição de problemas.  



Identificar: neste primeiro estágio, a organização reconhece qu e existe um problema.  
Definir: consiste em esclarecer onde está o problema.  
Explorar: quais são as causas que levaram ao surgimento do problema.  
Solucionar: estabelecer caminhos estratégicos para achar a solução do problema.  
Implantar: usar ferramentas de apoio, para iniciar o processo de resolução do problema.  
Revisar: uma monitoramento contínuo reforça a estrutura org anizacional, para evitar problemas, e auxiliar na solução dos mesmos (COTEC, 1999).   

d) Brainstorming: Consiste em uma atmosfera harmoniosa, com reuniões ganizadas em tempo não muito longo, em local informal, trabalha com grupos quenos, com um líder organizando a reunião da qua l participam com suas idéias,o permitindo nenhuma avaliação precipitada, compr eendendo a idéia de cadalaborador. Após todas as idéias apuradas eliminam -se aquelas que são duplicadas, selecionam-se as que trazem oportunidade de inovações (COTEC, 1999).   


e) Diagrama problema / causa: no primeiro momento a tarefa é descobrir onde está o problema, e após esta etapa faz-se um levantamento dos principais fatores que causaram o problema. De modo que o Brainstorming deve auxiliar para encontrar as causas possíveis do problema. Reveladas as causas, então elas devem ser agrupadas ao diagrama, onde será avaliada cada uma delas, e com esta seqüência de verificações, serão obtidos subsídios para identifi car se há necessidade de utilizar outras ferramentas para ajudar na solução do proble ma (COTEC, 1999).   

....

i) Melhoria contínua representa mudanças de paradig mas: em muitas organizações já se nota grandes esforços, ações e p rogramas de melhoria contínua. Algumas empresas interpretam a melhoria contínua, s inônimo de Kaisen, no contexto de qualidade total. Kaisen é uma palavra japonesa, onde “Kai” significa mudar e “Zen” significa para melhora, tradução que expressa melho r o significado da filosofia é “melhoria contínua”, um importante conceito para a Logística, onde os problemas precisam ser analisados, discutidos e solucionados, pesquisa-se, também, onde eles realmente são gerados. Numa organização se diz que certos problemas ocorrem no “chão de fábrica”, é por isso que as resoluções dev em ser analisadas e resolvidas neste ambiente (GRAÇA, 2005).   


Contudo, a alavanca para melhoria contínua não se e ncontra apenas no nível operacional, mas, sim, na integração dos sistemas t écnicos e sociais da organização. Trata-se, portanto de um processo contínuo de aperf eiçoamento de competências, da qualificação da adequação do comportamento do indiv íduo e de sua funcionalidade, que definem a excelência do como fazer. Tal processo assume a complexidade do sistema de variáveis que vão além do comportamento individual, associado às ações presentes na organização como um todo.   

O desenvolvimento da melhoria contínua é alçado por  meio de um processo gradual de aprendizagem organizacional, resumido nas seguintes etapas (ATTADIA; MARTINS, 2002):  
- entender os conceitos de melhoria contínua, artic ulando seus valores básicos;  
- desenvolver o “hábito” da melhoria contínua por me io do envolvimento das pessoas e da utilização de ferramentas e técnicas a dequadas;  
- criar um foco para a melhoria contínua pela sua li gação com os objetivos estratégicos da empresa;  
- aprender direta e indiretamente a criar procedimentos que sustentem a melhoria contínua;  
- alinhar a melhoria contínua por meio da criação de  uma relação consistente entre os valores e procedimentos com o contexto organizacional;  
- programar ações voltadas para a resolução de prob lemas;  
- gerenciar estrategicamente a melhoria contínua pr omovendo seu aprimoramento; 
- desenvolver a capacidade de aprendizado de como fazer a melhoria contínua em todos os níveis e funções da empresa.   

Mesmo em um ambiente de produtos com ciclo de vida curto e gestão de custos concentrada no projeto do produto, uma empresa ainda pode realizar economias significativas, se tomar medidas para aumentar a eficácia de seu processo de produção, ou seja, administrar os custos com eficácia durante todo o ciclo vida.   

As empresas devem analisar a conveniência de utilizar técnicas de gestão de melhoria do produto durante todo o ciclo de vida de seus produtos. 

Um aspecto fundamental, que as empresas precisam levar em conta é a duração da fase de fabricação. Quanto mais longa for essa f ase, menores serão as oportunidades de redução de custo.    



Referência -------------------------------------------
Texto extraído de:  Melhoria contínua como ferramenta para o aumento da  competitividade organizacional: um estudo de caso no setor metal metalúrgico de Rosaly Machado e Antonio Carlos de Francisco, XII SIMPEP – Bauru, SP, Brasil, 7 a 9 de Novembro de 2005.  Disponibilizado juntamente com material do curso de pós-graduação em Engenharia da Qualidade Integrada, pelo Instituto Anhanguera.


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Auto-avaliação decide ascensão profissional !!!

Ilustração 1 - Autoavaliação


A autocrítica é o primeiro requisito para descobrir as fragilidades pessoais e profissionais, ensina Giselle Welter, da GW Vocação e Relações Humanas. O que se critica nas atitudes dos colegas pode ser um reflexo do próprio profissional, considera.

Outra forma de desvendar prós e contras, diz Welter, é fazer levantamento dos projetos engavetados e os motivos pelos quais eles não saíram do papel neste ano.

Aprendizagem de si A leitura de livros de psicologia e de auto-ajuda também vale no processo de autoconhecimento. Mas o mais importante é que esse processo seja contínuo, ressalta Welter. E completa: O único investimento com retorno garantido é em autoconhecimento.

O professor de psicologia da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) Ari Rehfeld também enaltece a validade da auto-avaliação. Assumir a deficiência é o grande passo para fazer a modificação no futuro.

Para que o profissional coloque em prática a estratégia de mudança, o docente sugere anotar em um papel as características negativas e as que o profissional está disposto a apagar e voltar a olhá-lo somente no ano seguinte. Com isso, não haverá expectativa nem do profissional nem de seus colegas e amigos, avalia.

Mas é importante que o profissional tenha em mente que qualquer avaliação nunca é completa. Um mapa da cidade nunca será a cidade em si, com seus detalhes e contrastes, enfatiza Rehfeld.

--- Destaque

De acordo com Rehfeld, Ari - "Assumir a deficiência é o grande passo para fazer a modificação no futuro. "

"O que se critica nas atitudes dos colegas pode ser um reflexo do próprio profissional, considera."

--- Considerações, Thiago Galitezi

Sempre buscamos algo as vezes pensamos aonde desejamos estar daqui um determinado periodo, fazemos planos, e estipulamos metas a nós mesmos mas esquecemos de olhar aonde para o presente e avaliarmos aonde estamos ? como estamos ? nessa hora uma amizade sincera e verdadeira faz toda a diferença.
       Uma amizade sincera faz a diferença ?
      Sim, ao meu ver sim poque a sua namorada, esposa, seu pai, sua mãe, seu amigo falso nunca vai chegar em você e falar que você esta agindo de forma incorreta seja a situação que for na vida profissional ou pessoal.
      Então no momento da nossa autoavaliação pensemos e analisemos aonde estamos ? como estamos ? e aonde desejamos estar amanhã ?


Referências -
Auto-avaliação decide ascensão profissional, disponivel no endereço
http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/auto-avaliacao-decide-ascensao-profissional/5928/ 

As Três Dimensões da Qualidade


As Três Dimensões da Qualidade, de acordo com Philippe Kruchten.

Philippe Kruchten em seu livro "The rational unified process: An introduction (boston, addison-Wesley, 1999)", propõe que existem pelo menos três dimensões de qualidade que precisam ser consideradas antes de se iniciar qualquer ciclo de teste: 

CONFIANÇA - o sistema é resistente a falhas durante a execução, isto é, não entra em loop, não interrompe a execução por falta de recursos etc.

FUNCIONALIDADE - o sistema se comporta conforme o esperado e definido em seus requisitos.

PERFORMANCE - o sistema tem um tempo de resposta adequado e aceitável mesmo quando submetido a um volume de processamento próximo de situações reais ou de pico.
Ilustração 1 - Três Dimensões da qualidade
Autor: Philippe Kruchten


--- Minhas Considerações - Thiago Galitezi

Mesmo com as considerações de Kruchten para as três dimensões da qualidade sendo voltadas para área de Tecnologia creio que devemos pensar em todas as áreas a premissa para a qualidade passa por elas : Confiança, Funcionalidade, Desempenho.

Em uma empresa na linha de produção, numa prestação de serviço, a razão deser desta qualidade é sempre o cliente, logo temos que ofertar a confiança neste cliente para que ele compre conosco ou autorize a execução do serviço. A funcionalidade esta direamente relacionada a satisfação do cliente o produto adquirido ou serviço prestando atende a solicitação inicial do cliente e por fim e não menos importante o desempenho o produto adquirido ou serviço prestado tem seu funcionamento a contento numa situação atipica e qual o limite para essa situação atipica, houve testes para o equipamento vendindo para termos esse limite de stress do produto. 

Qualidade é algo que deve envolver todos dentro de um organização da copeira ao diretor, todos empenhando em atuar da melhor forma possivel para que o produto ou serviço ofertado atinga e supere as expectativas do seu cliente.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Ciclo PDCA - Plan, Do, CHeck e Act

O Ciclo PDCA é também conhecido por Ciclo de Shewhart (Walter Andrew Shewhart), que foi quem o idealizou na década de 1930. É uma ferramenta de qualidade que facilita a tomada de decisões visando garantir o alcance das metas.

A sigla PDCA é formada pelas iniciais em inglês Plan, Do, Check e Act, que significa Planeje, Execute, Verifique, Reaja.

O PDCA se aplica também a processos de rotina, onde já existem procedimentos operacionais padronizados. Nesses casos, ele é também chamado de SDCA, o S sendo referente a “Standard” (Padrão). É um PDCA de manutenção, de garantia de qualidade. Porém, pela sua metodologia, com freqüência ele gera também melhorias nesses procedimentos – novamente a melhoria contínua. 

A manutenção e a melhoria continua da capacidade do processo pode ser alcançada através da aplicação do conceito PDCA em todos os níveis dentro da organização. Isto aplica para autonivelar igualmente processos estratégicos, como planejamento do sistema de gestão da qualidade, ou análise crítica pela direção, e para atividades operacionais simples levadas a cabo como uma parte de processos de realização do produto. (Vaz, Sandra 2009).




Ilustração 1: Ciclo PDCA
 Fonte: Bartie, 2007

De acordo com a autora (Vaz, Sandra 2009), descreve os passos para realizar a implementação do ciclo PDCA: 

1. Plan – Planeje: Defina objetivos. Tendo um problema ou uma meta conhecida, estude, analise, decida o que fazer, e elabore um plano de ação, ou seja, após definidas as metas, deve-se buscar os meios e os procedimentos para alcançá-las.

2. Do – Execute: É a fase de implantação do planejamento conforme o planejado. Total ou parcialmente.
Esta fase pode ser dividida em três etapas básicas: Educação e treinamento / Execução / Coleta de dados.
Na educação e treinamento devem-se preparar as pessoas envolvidas no processo para execução da tarefa. Educação = capacita a pessoa quanto aos conceitos e objetivos da ação. Treinamento = capacita à pessoa quanto às habilidades exigidas na ação.
Na execução deve se executar a tarefa, conforme padrão definido no planejamento.
Na coleta de dados devem-se registrar os dados da ação para controle do processo.

3. Check – Verifique: Esta é uma etapa puramente gerencial, confrontar os resultados reais com os resultados esperados. Nesta fase de checar, deve-se comparar o resultado obtido com a meta definida do planejamento.

4. Act – Reaja: Aja onde necessário. Faça ajustes onde preciso. Assegure o bom resultado e recomece o ciclo. É hora de agir, agir corretivamente, agir preventivamente e/ ou agir para melhorar.


Referências:
BARTIE, Alexandre, Garantia da Qualidade de Software.  Editora: Altabooks, 2007

VAZ, Sandra. PDCA  Administradores.com.br, 2009. disponível em <http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/pdca/27771/> acesso em 20 de março de 2010.






segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Conceito - Erro, Defeito e Falha.

Ilustração 1: Erro, Defeito e Falha.
Fonte: Caetano, 2009

Para ter um bom entendimento dos conceitos e características do processo de qualidade, é necessário entender o significado de três palavras: Erro, Defeito, Falha.

O ser humano está sujeito a cometer um erro (engano), que produz um defeito (dano, bug), no código, em um software ou sistema ou em um documento. Se um defeito no código for executado, o sistema falhará ao tentar fazer o que deveria (ou, em algumas vezes, o que não deveria), causando uma falha. Defeitos no software, sistemas ou documentos resultam em falhas, mas nem todos os defeitos causam falhas. (Müller, Thomas – 2007 p.10).

Segundo a terminologia padrão para Engenharia de Software do IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers – (IEEE Standard Glossary of Software Engineering Terminology , 1990):

Erro: engano, alguma coisa feita por humanos. Como por exemplo, um desenvolvedor que não teve o correto entendimento do problema ao verificar os requisitos de uma aplicação;

Defeito: o resultado de um erro. O desenvolvedor criou uma aplicação com base nos requisitos de software, mas de forma diferente do que fora especificando no documento;

Falha: diferença indesejável entre o observado e o esperado, software diferente do que é esperado pelo usuário. (Defeito encontrado). O usuário ao executar a aplicação, percebeu que os resultados esperados não batem com os resultados retornados.



Falhas também podem ser causadas por condições do ambiente tais como: radiação, magnetismo, campos eletrônicos e poluição, que podem causar danos em software embarcado (firmware) ou influenciar a execução do software pela mudança das características de hardware a realização de testes durante o processo de software pode garantir o bom funcionamento do processo

União Espírita – “Paschoal Grossi”



União Espírita – “Paschoal Grossi” e a origem da nossa família Galitezi.

Nasceu em Napoli, no dia 18 de janeiro de 1.844, PASCHOAL GROSSI. Quando veio para o Brasil contava com 18 anos de idade estabelecendo-se em uma fazenda nas imediações de Rio Claro, em Itaqueri da Serra. Dedicou-se à lavoura, principalmente a administração de fazenda. Contraiu matrimônio com MARCOLINA FABIANO de cuja união nasceu nove filhos.

Desde moço destacava-se dos demais jovens, pois era portador de mediunidade de cura. Dotado de um carisma de líder e conselheiro era requisitado pelas pessoas a fim de solucuionar algum tipo de dificuldade, inclusive era solicitado para fazer preces para banir pragas que surgiam nas fazendas e também prestar socorro aos animais, pois com preces eram curados de doenças.

Paschoal Grossi desencarnou em 3 de julho de 1925 na cidade de Brotas. Em novembro de 1931, deu a sua primeira comunicação mediúnica através de sua filha ANA GROSSI TELAROLLI, e passou então a ser seu guia espiritual.

Minha Família...

ANA GROSSI TELLAROLI contraiu matrimônio com GUIDO TELLAROLI na cidade de Araraquara-SP de cuja união nasceu nove filhos são eles: Aparecida Tellaroli, Deolindo Tellaroli, Idalina Tellaroli, Nereide Tellaroli, Odila Tellaroli, Ovidio Tellaroli, Paschoal (Keko), Ricieri Tellaroli, Virginia (Zita). (3 geração)

ODILA MARIA TELLAROLI GALITEZI contraiu matrimônio com OLÍVIO GALITEZI, na cidade de Araraquara-SP de cuja união nasceu seis filhos: Edecio Aparecido Galitezi, Henrique Fernando Galitezi, João Carlos Galitezi, Neide Aparecida Galitezi, Neiva Regina Galitezi, Norival Carlos Galitezi. (4 geração)

EDECIO AP. GALITEZI contraiu matrimônio com Cleuza Maria da Silva Guedes na cidade de Araraquara-SP de cuja união nasceu os filhos: Lucas Vicente Galitezi e Thiago Edecio Galitezi. (5 geração
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Henrique Fernando Galitezi casodo com Andreia filhos: Raiane Daniele Galitezi e Leonardo Henrique Galitezi (5 geração)


João Carlos Galitezi casodo com Magalli Zampieri Galitezi filhos: Fabrício Galitezi e Cinthia Zampieri Galitezi. (5 geração)


 Neide Aparecida Galitezi casada com Fernando Santoro filhos: Leandro Santoro, Ricardo Santoro e Guilherme Santoro. (5 geração)


Neiva Regina Galitezi casada com Claudemir Bento filhos: Rafael Gomes Bento e Vinicus Gomes Bento. (5 geração)


Norival Carlos Galitezi casado com Sandra R. Galitezi filho: Rodrigo Galitezi (5 geração)

Em 1936, dona Ana fundou o Centro Espírita “Discipulos de Jesus” no local onde era o Albergue noturno. Em 5 de Fevereiro de 1946 fundou a União Espírita “Paschoal Grossi”, homenageando esse Espírito que muito ajudou os necessitados.

Depois do desencarne de D. Ana Grossi Telarolli, seus filhos e netos conjuntamente com outros trabalhadores da Causa e da Casa, deram continuidade à tarefa com a finalidade de expandir as idéias espíritas proporciona pelos estudos e vivência do Evangelho. Assim, com a colaboração dos trabalhores que, ao longo do tempo foram chegando e abraçaram a tarefa do ideal maior em todos os sentidos da caridade, a Casa foi sendo edificada em bases sólidas e hoje contamos com um número expressivo de trabalhadores.

A União Espírita Paschoal Grossi conta com uma estrutura de difusão em que se incluem livraria, biblioteca, videoteca, jornais e revistas, mensagens avulsas, programações especiais, visando à divulgação, seminários, e palestras realizadas semanalmente.
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Conta ainda com um Conselho de doutrina que coordena as atividades doutrinárias e de um Conselho Deliberativo que acompanha as diretrizes da Instituição.

Coma finalidade de fazer parte da grande família espírita, para o fortalecimento, aprimoramento e crescimento da casa, conjugando esforços, somando experiências, a U. E. Paschoal Grossi é integrada ao Movimento de Unificação representado na cidade pelo órgão da U.S.E ( União Intermunicipal das Sociedades Espíritas de Araraquara).

Graças à colaboração de trabalhadores do passado e dos contemporâneos, dos frequentadores, a nossa Casa completa 66 anos de fundação.

Agradecemos às bençãos proporcionadas pelo plano espiritual superior e que a oportunidade de trabalho, de estudos, de troca de experiências, favoreça a nossa disposição de vivenciar o evangelho, aprimorando o espírito na estrada da evolução.


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De Thiago E Galitezi, aos amigos e visitandes obtive esse conteúdo através do Jornal O Mensageiro, informativo publicado pela U.S.E, Ano IX - nº99 - Araraquara, fevereiro de 2012, matéria publicada na pagina 5.

Nota o texto em negrito e itálico marcado como (minha família, não consta na publicação do jornal foram incluída pela minha pessoa com o intuito de um dia juntarmos todos os filhos e filhas e mantermos aqui ou do outro lado todos unidos com muita paz e harmonia e mantermos sempre a lembrança de nossa origem para não nos perdemos na nossa longa caminhada neste plano e recordarmos que estamos todos de passagem, fiquem em paz meus amigos e visitantes)